efêmeros tempos estes, templo do transitório.
efêmeros dias, momentos, um átimo e passou.
efêmeros gestos, palavras passageiras, que vêm e vão.
efêmeras letras, são como o vento, desabrocham e então...
não mais se sabe, ou nunca se soube, não se saberá?
efêmeras letras, fugidias letras,
escapam por entre os dedos, fogem aos olhos.
como o emaranhado de letras que aqui estão,
crônicas, a vida, opiniões.
sentimentos, impressões. sensações.
um miniconto, história que finda e mal começou.
são por um instante, e fim.
um pouco de mim.
9 comentários:
Letícia,
quem nasce no inverno é porque foi fecundado na primavera!
Te vi no overmundo.
Abraços, flores, estrelas..
.
Lindos versos,Letícia!Beijos.
linney jeanne palma
esse pouco de ti, tu, ò poeta, não é efêmero, nem fugidio... retém-se na luz do sol por entre as nuvens do horizonte... belíssmo...
rsrs... o tu foi a mais...
Caro Edson,
muito obrigada pela dupla visita e duplo estimulo, la no overmundo e nesta minha morada.
Fecundada na primavera... nunca tinha pensado por este angulo...
Um grande abraço,
Leticia.
linney amiga,
obrigada, obrigada, obrigada! Honrada com a sua visita.
Pepe, o que dizer? Novamente, muito obrigada por prestigiar estas letras.
Bom dia, Letícia ...
Como eu sou taurino, ou seja, teimoso e meio do contra, não aceitei a tua recomendação e voltei a acessar o teu blog para "perder tempo" e "gastar pólvora em chimango" ...
Acredite: na minha opinião, a suprema sofisticação está muito mais na simplicidade sublime, na sedutora delicadeza que há nos teus textos, do que em eventuais rebuscamentos formais e floreios retóricos de quem pensa - narcísicamente - a poesia apenas como um espelho para a contemplação do umbigo profundo.
E o teu texto sobre a gentileza, na forma e no conteúdo, é o que melhor expressa o que eu quero dizer.
"A categoria em que temos que classificar a importância dos homens deduz-se do calor dos atos que eles praticam, das idéias que difundem e dos sentimentos que comunicam aos seus semelhantes."
- Dênis Diderot.
Um abraço, e volto para te reler.
Levi,
meu caro amigo,
sou tão agradecida pelas tuas palavras.
Posso pensar que são parte da tua generosidade poética e da tua gentileza,
mas não posso deixar de acolhê-las, dentro de mim, com grande alegria,
porque, é claro, elas fazem um bem danado...
Quero, de minha parte, sempre ler o que escreveres. Tens muito talento.
(em tempo: também acredito intensamente na força das idéias e dos sentimentos partilhados)
Um grande abraço,
Lê.
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