efêmeros tempos estes, templo do transitório.
efêmeros dias, momentos, um átimo e passou.
efêmeros gestos, palavras passageiras, que vêm e vão.
efêmeras letras, são como o vento, desabrocham e então...
não mais se sabe, ou nunca se soube, não se saberá?
efêmeras letras, fugidias letras,
escapam por entre os dedos, fogem aos olhos.
como o emaranhado de letras que aqui estão,
crônicas, a vida, opiniões.
sentimentos, impressões. sensações.
um miniconto, história que finda e mal começou.
são por um instante, e fim.
um pouco de mim.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Ausência (miniconto)
Sentou na soleira empoeirada, a respiração curta.
Ninguém.
Deitou as flores na terra e acariciou as pétalas perfeitas.
Tudo em vão, pensou.
Publicado no Desafio Literario Unisinos, on line, 2006.
Posteriormente publicado em Veredas, Revistas de minicontos e micronarrativas, 2008.
Ninguém.
Deitou as flores na terra e acariciou as pétalas perfeitas.
Tudo em vão, pensou.
Publicado no Desafio Literario Unisinos, on line, 2006.
Posteriormente publicado em Veredas, Revistas de minicontos e micronarrativas, 2008.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Meus passos
Ando em cadência, no ritmo do meu peito que vibra. Dou passos no caminho de pedra, passos na grama, na terra úmida, e de volta à pedra. Piso na poça que a chuva formou, não me importo. Não perco o compasso. Quero sentir, quero respirar. Redescobrir, re-conhecer.
Os pés gelados, a neblina cerrada envolve num abraço o corpo todo. Atmosfera de mistério da infância, promessa de infinitas possibilidades. O bosque velado, apenas as araucárias se impõem ao olhar, esculturas de majestosa atemporalidade, guardiãs do ontem e do sempre.
Meus passos são um pouco passos de criança, brincalhões. Mas são passos firmes, portam confiança, consciência. Buscam o passado, desejam o futuro, aceitam o presente, intensamente. Não é dia para passos melancólicos, de sabor agridoce.
Estou em casa...
Os pés gelados, a neblina cerrada envolve num abraço o corpo todo. Atmosfera de mistério da infância, promessa de infinitas possibilidades. O bosque velado, apenas as araucárias se impõem ao olhar, esculturas de majestosa atemporalidade, guardiãs do ontem e do sempre.
Meus passos são um pouco passos de criança, brincalhões. Mas são passos firmes, portam confiança, consciência. Buscam o passado, desejam o futuro, aceitam o presente, intensamente. Não é dia para passos melancólicos, de sabor agridoce.
Estou em casa...
Assinar:
Postagens (Atom)