Já não reconheço as ruas
quando meus passos percorrem a calçada antiga.
As pedras as mesmas, as mesmas árvores,
o sabiá e o lilás das campainhas.
quando meus passos percorrem a calçada antiga.
As pedras as mesmas, as mesmas árvores,
o sabiá e o lilás das campainhas.
Do velho armazém nada alterado
e em pé segue a casa do professor.
O céu anil do outubro na cidade
pinta de ares serenos a tarde.
Mas já não reconheço as ruas
quando piso meus passos pequenos
e respiro o concreto imponente e feio.
Quando vejo aquele homem na calçada
que dorme sobre nada e nada sonha
e aqueles que passam apressados indiferentes irados
e nada vêem.
Um comentário:
Olá letícia,tudo bem?
lembrei de você, vai ter um evento sobre bioética em Salvador...
Olha, teu texto me remeteu ao livro O Estrangeiro, do Camus. Trada desse sentimento de estranheza e não pertencimento do homem contemporâneo... adorei!
Como vão os estudos?
saudades da amiga blogueira
renata
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